LiteraRUA

O livro Brasil: As Raízes Do Protesto Negro é composto por uma coletânea de artigos escritos durante três décadas. Trata-se de uma obra que encerra um ciclo de estudos realizados, cuja publicização se inicia com Rebeliões da Senzala. Nesses estudos, entendendo que o negro é peça fundamental na formação social, cultural e econômica do Brasil, o autor se debruça sobre vasta literatura e documentação referente ao escravismo colonial e os desdobramentos que esse modo de produção exerceu sobre a formação desse sujeito histórico no Brasil em diversos sentidos, desde a sua personalidade, passando pelas relações afetivas até a condição econômica e ideológica. Assim como sua realocação, no pós-abolição, dentro de uma sociedade de classes altamente competitiva.

O Negro, de bom escravo a mau cidadão? foi editado originalmente em 1977, passados 44 anos da 1ª edição temos a enorme satisfação de re-editar e trazer para o público essa importante obra de Clóvis Moura. Desde Rebeliões da senzala: quilombos, insurreições, guerrilhas (1959) até o Dicionário da escravidão negra no Brasil (2004), Clóvis Moura construiu uma densa e vasta produção teórica que coloca a população negra como sujeito político ativo na dinâmica da sociedade de classes brasileira.

A poeta Tula Pilar traz à tona a ousadia que sempre nutriu seus versos e sua sede de viver. Rebelada contra a imposição de papéis que a vida lhe impunha - seja o de mulher "recatada e do lar", seja o de menina negra fadada ao invisível trabalho doméstico, seja o do povo negro e trabalhador deste país, relegado ao descaso ou à violência - Pilar revela os sortilégios, as nuances, as delícias, as curvas da silhueta de um espírito feminino vivo e liberto, inclusive na busca por seu direito ao prazer.

Os Quilombos e a Rebelião Negra é uma obra que tem um valor inestimável para a cultura brasileira, na medida em que contribui para uma leitura crítica sobre a formação social do país. Os Quilombos e a Rebelião Negra o trabalhador escravizado, ao contrário do que prega a história "oficial", não é veiculado enquanto um "escravo" passivo, que aceitou ser subsumido ao trabalho compulsório e que nada fez para combatê-lo. Moura afirma que o africano no Brasil foi o elemento fundamental para desgastar a ordem escravista por meio de seus mecanismos de combate à escravidão e, ao mesmo tempo, o principal protagonista no processo que desembocou na abolição da escravatura, em 1888. Assim, de acordo com Moura, só tem sentido afirmar a abolição da escravatura no país não apenas em detrimento da atuação

O Negro, de bom escravo a mau cidadão? foi editado originalmente em 1977, passados 44 anos da 1ª edição temos a enorme satisfação de re-editar e trazer para o público essa importante obra de Clóvis Moura. Desde Rebeliões da senzala: quilombos, insurreições, guerrilhas (1959) até o Dicionário da escravidão negra no Brasil (2004), Clóvis Moura construiu uma densa e vasta produção teórica que coloca a população negra como sujeito político ativo na dinâmica da sociedade de classes brasileira.

Em um tempo antigo, quando céu e terra estavam unidos como duas metades de uma cabaça, deuses e heróis caminharam entre os homens. Travaram batalhas com furor, ensinaram a curar e lidar com a terra, o ferro e o fogo, reinaram e amaram com a mesma intensidade. Alguns desceram do luminoso Orum para realizar seus destinos, enquanto outros nasceram no Aiyê e pelos grandes feitos se tornaram ORIXÁS...marcando para sempre a história de dois continentes!

Pupa desde pequena tinha um casaco, onde colocava todos os medos. Medo dos outros. Medo dela mesma. Medo de dar um passo. Medo de não avançar. Até que um dia a menina reúne toda a sua coragem e resolve livrar-se do casaco. E nasce novamente. Um texto sensível com imagens primorosas da autora espanhola Elena Ferrándiz.

Num pacato vilarejo no interior da China, uma menina curiosa encontra um velho médico que todos os dias saía para coletar ervas medicinais. Aquelas plantinhas aparentemente comuns na cesta do ancião continham muitas histórias mágicas sobre como curar doenças e salvar vidas. Isso atraiu profundamente a menina e a inspirou a estudar fitoterapia.

O momento em que Carolina de Jesus aprendeu a ler e a escrever, a primeira vez de Chiquinha Gonzaga, a descoberta de Marta no futebol... Trazendo dez personagens de diferentes áreas de atuação e diversas regiões do país, o livro constrói um retrato vívido e vibrante das infâncias no país, em diferentes momentos históricos.

Ele era impressionante...diferente de todo mundo.Olha, o que o brasileiro pensa do garrincha é de Seleção. O que eu vi o garrincha fazer por esse mundo afora com o Botafogo era negócio de louco. Nilton Santos, ex jogador, ídolo do Botafogo e da Seleção Brasileira Você tem ideia de como ele era? Eu pulava o muro pra ver o Garrincha. Como que esse cara pode jogar isso tudo? É o maior de todos os tempos, jamais vai existir outro. Queria imitar, não consegui, mas consegui honrar. Jairzinho, ex-jogador, ídolo do Botafogo e da Seleção Brasileira.

O culto aos Oriás tem sua força pel profunda relação com a natureza e as atitudes humanas. Cada uma das entidades tem sua mitologia. Sua celebração, suas oferendas e seus elementos de intenção. Conhecer suas características possibilita um contato proveitoso e profundo com os orixás.

a editora noir orgulhosamente apresenta um projeto de democratização da obra mais comentada e elogiada dos quadrinhos brasileiros nos últimos doze meses, publicada em cinco países e vencedora do do hq-mix em duas categorias (roteirista e desenhista). essa graphic novel levou nove anos para ser realizada e é uma celebração do amor aos quadrinhos. esta edição tem novo formato (17cm x 23cm), brochura, que permite uma leitura muito confortável, ótimo para levar na sua bolsa de viagem, cheio de extras para enriquecer muito a leitura! inclui ainda muitas páginas de making of com fotos das viagens de documentação, páginas da hq preliminares a lápis, uma entrevista exclusiva dada para telio navega, do jornal o globo, arte feita para o ex-líbris em lápis e nanquim, comentários de muitos críticos es

Em sua segunda edição, Dáda e o Garfo Mágico, uma fantasia infanto juvenil, nos apresenta Laura e sua Guardiã Dadá por meio de novas ilustrações, novo formato e nova diagramação, inserindo você ainda mais neste universo mágico. O que era para ser uma incrível apresentação do trabalho de ciências se transformou em um dia incomum para Laura. Nossa cientista não imaginava que seus cabelos eram diferentes, a ponto de ser assunto nos corredores da escola. Decidida a mudar essa situação e fazer parte do grupo, fez a sua escolha, porém Dadá, com seu garfo mágico, aparece para mostrar o quanto seu cabelo crespo é lindo, incrível e cheio de história.

A obra de Mário de Andrade é atravessada por uma profunda inquietação em torno do sexo. Pulsante e permanente, essa inquietação se traduz tanto na exploração do domínio erótico, de notável amplitude, quanto na incessante busca formal que o tema lhe impõe sem descanso. Na tentativa de reconhecer a silhueta de Eros nas tantas faces que o próprio escritor se atribuiu, sua produção literária se vale dos mais diversos recursos formais para dar conta de uma dimensão que parece continuamente escapar.

mais de 300 páginas e 50 autores em um obra que celebra a produção dos quadrinhos lgbtq+. quadrinhos queer traz artigos, entrevistas, contos e quadrinhos, escritos e desenhados por pessoas livres, sem amarras a gêneros socialmente predefinidos. porém, este não é um material exclusivo para comunidade lgbtq+. É uma publicação para todas e todos que amam a nona arte. organizado por três especialistas de quadrinhos, ellie irineu, gabriela borges e guilherme smee. participam dessa obra: adri a., alice pereira, aline lemos, aline zouvi, aline zouvi, anita costa prado, anne caroline quiangala, annima de matos, aureliano, beliza buzollo, caio yo, camila abdanur, carol ito, christian gonzatti, cora ottoni, dandara palankof, dani bolinho, dani franck, Éff (fernando de jesus caldas), ellore seraphin,

Este livro é para quem gosta de arte sequencial com temas e conteúdos diversos e humorados. Se você se enquadra nessa faixa, vai se divertir bastante com os relatos e artes nas quais registrei minha contribuição para a narrativa gráfica nacional. O primeiro capítulo é uma história descontraída sobre a origem das parcerias e séries, adaptação de personagens, criação de produtos vendáveis e a ferrenha luta por espaço nos jornais, tudo amparado com fotos e ilustrações inéditas. Os 10 capítulos seguintes oferecem só diversão e reflexão: tiras fechadas e sequenciais, páginas de quadrinhos (meio tabloides horizontais) e cartuns pantomímicos; tudo cronologicamente organizado e amparado com datas de publicação nos respectivos jornais, suplementos, livros e revistas. E mais: no final temos um adend

As principais estratégias e táticas que inspiraram séculos de vitórias impulsionadas pelo povo na luta anticapitalista estão agora em um baralho de mais de 100 cartas que VOCÊ pode jogar! Use este baralho para destravar a criatividade, planejar uma ação de incidência política, conhecer a história de movimentos sociais ou apenas se divertir jogando entre amigos. Esperamos que esse baralho faça você pensar fora da caixa para que os movimentos sociais possam alcançar novas vitórias!

Micronutrientes: os duendes gigantes da Vida descreve o papel dos micronutrientes na dinâmica de vida do solo. Fala-se em micronutrientes não por seu tamanho mas sim por suas proporções quantitativas, mínimas, mas essenciais. Ativadores de enzimas, antagonistas dos macronutrientes, os quais micronutrientes dominam, são responsáveis por colheitas fartas, sobretudo sadias. Em sua falta, as plantas adoecem, e assim “pragas” aparecem para aniquilar o doente, inacabado, primando pela excelência da vida.

“Se levarmos em conta a presença da imaginação coletiva, que une todos esses grãozinhos não raro insignificantes de criação individual, veremos que grande parte de tudo o que foi criado pela humanidade pertence exatamente ao trabalho criador anônimo e coletivo desses inventores desconhecidos”. Esta publicação contou com as cuidadosas tradução e revisão técnica de Zoia Prestes e Elizabeth Tunes que resultou em uma publicação fiel aos conceitos e linguagem originais do autor. Destacamos a teoria psicológica de desenvolvimento de Vigotski, pois auxilia os/as educadores/as em todos os âmbitos da educação, seja escolar, familiar, social, a apoiarem nossas crianças, adolescentes e jovens para o desenvolvimento da personalidade, da construção do conhecimento artístico, científico e cultural...

O livro A pedagogia Hip-Hop: consciência, resistência e saberes em luta, permite-nos reescrever a história sobre a população negra de forma criativa. Caracteriza-se pelo conjunto de experiências relacionadas às histórias e às práticas culturais que nos foram negadas com base nas atividades realizadas a partir dos elementos que formaram a cultura Hip-Hop - Breaking, Graffiti, DJ, MC, funcionando como disparadores de conhecimentos para que os jovens (re)elaborem suas identidades ao mesmo tempo em que nos possibilita a construção de uma reflexão sobre a cultura do racismo e das violências que recaem sobre o corpo negro. Isso nos coloca diante das dinâmicas existentes nas periferias e da diversidade de movimentos de transformação que fazem revelar o jovem da favela.

narrado em primeira pessoa, este livro conta a trajetória do autor em paralelo com a história do slam no brasil. além de resgatar curiosidades e reflexões sobre as primeiras edições das batalhas poéticas no país, traz informações do seu desenvolvimento pelas periferias até o auge nas redes sociais - construindo uma narrativa envolvente que só pode ser escrita por quem tava lá. o livro “nos corre da poesia, autobiografia de um slammer”, de emerson alcalde, foi contemplado pelo edital proac expresso lei aldir blanc nº 50/2020 - prÊmio por histÓrico de realizaÇÃo em literatura.

A partir de um depoimento para a tese de doutorado sobre a instituição do conceito de patrimônio cultural no Brasil com a Constituição de 1988, o diálogo entre o historiador Yussef Campos e o líder indígena Ailton Krenak ampliou-se para questionamentos mais profundos sobre a vida do planeta, e resultou neste livro composto por três textos que apresentam um enfrentamento à monocultura simbólica que as culturas hegemônicas tentam impor ao ser humano e ao planeta. O primeiro texto é uma entrevista feita por Yussef Campos com Ailton Krenak em 2013, para a sua tese de douramento; o segundo é a transcrição de uma fala de Krenak na Universidade Federal de Goiás, após a tragédia do estouro da barragem da Samarco, em Mariana; e o último é um ensaio de Campos que parte do gesto de guerra...

masha é uma menina muito curiosa que mora em um vila no interior da rússia. certo dia, passeando com as amigas na floresta, ela se perde e acaba encontrando uma casa escondida entre as árvores. o que ela não sabe é que ali mora um terrível urso, que a faz prisioneira. porém, masha é esperta e não demora a criar um plano para se libertar das garras do urso. será que ela vai conseguir fugir do urso e voltar para seus avós? masha e o urso ― o conto russo original faz parte da literatura infantil universal, agora publicado na sua versão em português.

O livro "40 ideias de periferia" busca compreender quais são os dilemas atuais da periferia urbana de São Paulo. Dividido em 40 tópicos, o livro começa apresentando como historicamente as periferias foram classificadas por olhares externos. Em um segundo momento, faz um repasse dos principais acontecimentos políticos do Brasil desde a redemocratização na década de 1980 até a pandemia de 2020, sob o olhar de um morador das quebradas. Por fim, apresenta propostas a partir dos desafios que se colocam na atualidade. Com linguagem fácil e acessível, "40 ideias de periferia" nos auxilia a pensar e a agir em prol da melhoria das condições de vida nesses territórios.

Última obra de Paulo Freire publicada em vida, Pedagogia da autonomia é um livro conciso, de poucas páginas e muitas lições. Aqui Paulo Freire defende o pensar, louva a liberdade, prega a amorosidade, exalta a autenticidade. Ensina cada um a Ser Mais. Pedagogia da autonomia reafirma o profundo compromisso ético de Paulo Freire na defesa da existência digna. Neste seu último livro publicado em vida, em 1996, o educador aprofunda sua teoria-ética de uma vida voltada para a liberdade, a verdade e a autenticidade dos sujeitos, contra a lógica do capital. A partir do amor revolucionário e do rigor crítico, reflete sobre o que o ato de ensinar exige de educadores e educandos.

Características do livro: Título: Maria do Povo: Maria Pepe Pueblo Autor: Dinha Editora: Edições Me Parió Capa: Flexível Páginas: Dimensões: 16x23x2 cm ISBN: 9788568318164 Peso: 0, 300 kg

Neste ensaio, propus que as formas contemporâneas que subjugam a vida ao poder da morte (necropolítica) reconfiguram profundamente as relações entre resistência, sacrifício e terror. Tentei demonstrar que a noção de biopoder é insuficiente para dar conta das formas contemporâneas de submissão da vida ao poder da morte. Além disso, propus a noção de necropolítica e de necropoder para dar conta das várias maneiras pelas quais, em nosso mundo contemporâneo, as armas de fogo são dispostas com o objetivo de provocar a destruição máxima de pessoas e criar “mundos de morte”, formas únicas e novas de existência social, nas quais vastas populações são submetidas a condições de vida que lhes conferem o estatuto de mortos-vivos.

A história poética do menino que pescava estrelas se passa entre três países não banhados pelo mar, regiões irmãs que tiveram povos separados pelo colonialismo: Níger, Burkina Faso e Mali. Povos islamizados abundam entre esses três países. Os Tuareg habitam o imaginário de todo mundo por ali, são povos nômades, seculares. Na vida de Manu, o personagem principal, podemos ver um pouco da cultura e das tradições dos povos da região.

O livro A pedagogia Hip-Hop: consciência, resistência e saberes em luta, permite-nos reescrever a história sobre a população negra de forma criativa. Caracteriza-se pelo conjunto de experiências relacionadas às histórias e às práticas culturais que nos foram negadas com base nas atividades realizadas a partir dos elementos que formaram a cultura Hip-Hop – Breaking, Graffiti, DJ, MC, funcionando como disparadores de conhecimentos para que os jovens (re)elaborem suas identidades ao mesmo tempo em que nos possibilita a construção de uma reflexão sobre a cultura do racismo e das violências que recaem sobre o corpo negro.